Receber o diagnóstico de câncer de próstata é um momento delicado — e, muitas vezes, uma das primeiras dúvidas do paciente é:
“Vou precisar remover a próstata?”
A resposta a essa pergunta deve sempre ser individualizada, com base no estágio da doença, nas condições clínicas do paciente e na avaliação cuidadosa feita pelo urologista.
A prostatectomia radical é a cirurgia que remove completamente a próstata e as vesículas seminais. Ela é indicada, principalmente, em casos de câncer de próstata localizado ou localmente avançado, ou seja, quando o tumor ainda está confinado à região da próstata, sem metástases.
Quais são as formas de realizar a prostatectomia?
Essa cirurgia pode ser feita de três formas:
- Cirurgia aberta (convencional)
- Laparoscopia pura (minimamente invasiva)
- Cirurgia robótica (com auxílio da plataforma robótica, mais precisa e moderna)
Todas as técnicas têm o mesmo objetivo: remover totalmente a próstata e garantir o controle oncológico da doença. A escolha da via cirúrgica depende de diversos fatores, incluindo a experiência da equipe médica e as particularidades de cada caso.
Em alguns casos, a cirurgia pode ser combinada com outros tratamentos, como radioterapia ou bloqueio hormonal, principalmente se houver chance de progressão local ou risco elevado.
Por isso, não existe uma decisão única para todos. O tratamento deve ser personalizado, com diálogo aberto entre médico e paciente.
Dr. Breiner Ferro
CRM: 18039 RQE: 13848/ 13464
- Urologista
- Residência Médica em Cirurgia Geral pela Universidade de Brasília;
- Especialista em Urologia pelo Hospital Geral de Goiânia;
- Laparoscopia urológica para residentes no IRCAD América Latina/SBU;
- Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
Atendimento:
Hospital São Silvestre
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